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Comprimidos sulcados e não sulcados: quando podemos partir?

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A partição de compridos é um procedimento comumente praticado por leigos e, esporadicamente, pelos profissionais de saúde. Os motivos que levam à divisão de comprimidos incluem a necessidade de ajuste da dose, a facilidade de deglutição dos comprimidos partidos e a economia financeira. Entretanto, o processo de partição é impreciso, levando frequentemente à obtenção de partes de tamanho desigual e perda de parte da massa do comprimido. Dessa forma, a partição de comprimidos pode afetar a dose da medicação e, consequentemente, a resposta terapêutica.

 

A precisão na divisão dos comprimidos é influenciada pelo seu tamanho, forma, dureza, método de divisão e habilidade humana.

 

A recomendação geral é evitar a partição de comprimidos não sulcados ou comprimidos revestidos de liberação entérica ou de liberação sustentada.

 

Normalmente, é possível partir comprimidos sulcados de liberação imediata ou que não contenham fármacos de índice terapêutico estreito. Quando for possível partir o medicamento, é preferível usar um aparelho específico para esse uso. Entretanto, ainda assim, as partes obtidas podem não ser uniformes.

 

Nos EUA, a FDA introduziu o conceito de sulco funcional para aqueles comprimidos sulcados em que o fabricante testou a capacidade do comprimido de originar subdivisões uniformes aceitáveis, atendendo a critérios de qualidade determinados previamente. Essa é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a avaliar criticamente se o medicamento pode ou não ser dividido.
A ANVISA descreve que a prática de partir comprimidos é útil quando permite a dose correta ao paciente, mas é imprescindível que o médico, farmacêutico e o paciente estejam de acordo. Esses profissionais podem ajudar os pacientes informando se a partição do comprimido é uma escolha viável para as medicações prescritas.

 

 

Fonte: http://cimrs.blogspot.com.br/

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