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Fibromialgia: dores tendem a aumentar durante a estação mais fria do ano

Fonte: https://guiadafarmacia.com.br/ | Autor: https://guiadafarmacia.com.br/
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A fibromialgia é uma doença crônica marcada por dores generalizadas que se intensificam durante o inverno; saiba mais sobre as causas e cuidados

Fibromialgia é uma síndrome dolorosa com diversas manifestações, entre elas, a dor generalizada.

A dor na fibromialgia é descrita principalmente como de padrão muscular, mas há outros sintomas associados e que são importantes para o diagnóstico, como fadiga, acordar cansado e perdas cognitivas.
De acordo com a Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor (SBED), 37% da população brasileira convive com dores crônicas.

O médico anestesiologista, especialista em dor e convidado pela farmacêutica Prati-Donaduzzi, Felipe Chiodini, conta que por muito tempo acreditou-se que a fibromialgia era uma doença puramente psiquiátrica e que funcionava como um espectro de uma síndrome conversiva, dada sua epidemiologia e manifestações compatíveis. No entanto, nos últimos anos, vem-se descobrindo diversas alterações físicas no paciente com fibromialgia.
“Ainda não é possível solicitar um teste de laboratório que a confirme, mas é possível verificar que os pacientes fibromiálgicos podem ter distúrbios neuroendócrinos, do sistema nervoso autonômico e mecanismos exacerbadores de sensibilização periférica e central associados à sua dor”, explica o médico.

Diagnóstico

Os sintomas aparecem, geralmente, entre os 20 e 40 anos e epistemologicamente a síndrome atinge mais mulheres do que homens.

Anteriormente, o diagnóstico era feito por palpação nos pontos dolorosos. Atualmente, o diagnóstico envolve uma contagem das áreas em que o paciente tem dor, chegando-se a um resultado chamado de “índice de dor generalizada”.

As áreas que contam para o índice de dor generalizada são áreas corpóreas, tais como: parte de cima dos braços, parte de baixo dos braços, tórax, pescoço e mandíbula.

Dependendo da gravidade dos sintomas, constata-se também indícios como fadiga, acordar cansado, outras perdas cognitivas, zumbido, tontura, insônia, boa seca e alterações intestinais.

Todos esses pontos são considerados para chegar ao diagnóstico definitivo.

Fibromialgia no inverno: os cuidados devem ser intensificados

Durante o inverno, com as temperaturas mais baixas, é comum que as pessoas sintam mais dores nas articulações.

E, por isso, os sintomas da fibromialgia tendem a aumentar com mudanças climáticas como a queda da temperatura.

Mas também com aumento e diminuição da umidade do ar e com a chuva.

Portanto, o cuidado com a síndrome deve ser maior no inverno para prevenir as dores mais intensas.

O doutor Chiodini alerta que mesmo com o desânimo causado pelas baixas temperaturas, o tratamento deve permanecer o mesmo.

O tratamento é composto por atitudes multidisciplinares, ou seja, que combine terapias que ajudam no controle da dor como:

Acupuntura, hidroterapia, pilates, fisioterapia, osteopatia, psicoterapia e técnicas de relaxamento, com o tratamento farmacológico.

“Manter uma boa rotina de exercícios físicos, alimentação saudável, controle de sobrepeso e controle de eventuais sintomas psicológicos associados é primordial”, ressalta o médico.

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